Além desses obstáculos "rotineiros", os deficientes enfrentam dificuldades como o tratamento rude e a falta de capacitação de muitos cobradores e motoristas. Todos concordam que falta treinamento, mas ocorre divergência quanto à cordialidade dos profissionais.
Segundo João Pereira da Penha Filho, cadeirante residente do Albert Sabin, os profissionais são educados e respeitosos. Já para Aldecir Maria da Silva, estudante e também moradora da vila residencial, "Na maioria das vezes, eles são ignorantes, não têm paciência, principalmente quando o ônibus não é adaptado, porque demora a subir, tem que botar a cadeira. Eles não têm paciência, ficam reclamando".
Fernanda Gouvêa admite que o treinamento é necessário para promover um melhor atendimento ao usuário. "Não adianta aumentar a frota, não adianta que todos os carros tenham elevador se o pessoal não souber utilizar. Uma parte do treinamento tá voltada pra esse foco( de operação) e a outra para a parte de atendimento e respeito pelo usuário".